Plantação de Ananases Augusto Arruda
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Aberta ao turismo desde 1919, a plantação Augusto Arruda é um local de visita obrigatório na ilha de são Miguel.
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A Plantação de Ananases Augusto Arruda é a única onde poderá conhecer todas as fases da cultura do ananás.
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Os Açores são o único local no mundo onde os ananases são cultivados em estufas de vidro.
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O ananás demora cerca de dois anos a ser cultivado.
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O "fumo". Esta operação, descoberta ocasionalmente, funciona como uma intoxicação da planta o que obriga todas as plantas a florescerem ao mesmo tempo permitindo assim uma colheita mais homogénea.
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Nos canteiros, a terra é preparada num processo que se convencionou chamar de “camas quentes”, onde uma mistura de terras e matérias orgânicas vegetais enriquece o solo.

A Plantação

O método de cultivo do  Ananás dos Açores é único no mundo. Originário da América Central e do Sul, foi introduzido nos Açores em meados do século XIX. Na segunda metade do século XIX, a principal produção agrícola da ilha, a Laranja, é atacada por uma praga, levando os grandes proprietários rurais a uma batalha pela sua substituição como fonte de rendimento. O Ananás assume, então, esse papel, alcançando rapidamente o estatuto de principal produto de exportação da ilha no virar do século XX. A cultura do ananás de São Miguel é um exemplo vivo e uma homenagem ao engenho e inventividade do homem. Os seus particulares métodos de cultivo em estufas de vidro caiado e recorrendo ao método das chamadas “camas quentes”, procuram recriar, num ambiente artificial, as características naturais próprias dos climas húmidos e quentes de onde este fruto é originário.

As estufas são de formato retangular, construídas em madeira e vidro, com dois canteiros separados por um caminho de pedra. Nos canteiros, a terra é preparada num processo que se convencionou chamar de “camas quentes”, onde uma mistura de terras e matérias orgânicas vegetais enriquece o solo, e onde através de rega e da decomposição natural, cria dentro da estufa as temperaturas necessárias ao natural crescimento da planta e do fruto.

Cerca de 4 meses após a plantação definitiva tem lugar a operação do “fumo”. Esta operação, descoberta ocasionalmente, funciona como uma intoxicação da planta o que obriga todas as plantas a florescerem ao mesmo tempo permitindo assim uma colheita mais homogénea. Ao fim do dia, em recipientes próprios, queimam-se aparas e folhas de modo a produzir um espesso fumo que invade toda a estufa, no dia seguinte as janelas são abertas para permitir o arejamento. Esta operação dura cerca de oito a dez dias conforme as estações do ano. Em média o ciclo completo da cultura do ananás de São Miguel dura de 18 a 24 meses e o resultado final é um fruto de características únicas e de reconhecida qualidade.